quarta-feira, julho 31, 2002

Artigo novo no Underweb.
Esse é sobre inspiração, ou a falta dela!
Clicca qui.

M.
Povo todo,
Valeu mesmo por ontem. Foi muito divertido. A NCODEB em peso (pena que algumas pessoas não puderam ir!!!), mais várias pessoas ainda!
Dois novos recordes: 36 pessoas reunidas, quebrando a hegemonia do sushi e um palito de dente quebrado em 27 pedaços (Lucas é campeão!!!)
Fotos virão depois...
Valeu por quem ligou, por quem não pode ir também, noutra vez a gente junta todo mundo!

M.

terça-feira, julho 30, 2002

De quanto em quanto tempo se envelhece? A cada noite que dormimos a gente vai ficando um pouco mais velho ou ficamos um bom pedaço, assim, de repente?
Quando é que crescemos, quando caímos ou quando dormimos?
Às vezes é meio esquisito ficar mais velho. É bom, sem dúvida, mas pesos acompanham a gente por aqui.
Sim, é preciso um ano para completar mais um na lista. Um ano após o outro. Um ciclo.
Comemorações. Formatura. Diploma. Anos. Mais um. 25!
Parabéns!

:)
Acabei de escrever meu artigo da semana pro Underweb: algo sobre inspiração, mal que assusta um músico, como eu, e um publicitário recém-formado, como eu...
Em breve vai tá no ar. Quando sim, ponho o link aqui.

M.

domingo, julho 28, 2002


Re-Volt

Sexta-feira tocou a música da gente na Cidade. Esquisita a sensação de ouvir sua voz no rádio...
Dia 4 a gente toca no Dragão do Mar, na eliminatória pro Ceará Music. Se alguém puder ir vai ser legal.
Vou ver se descubro quem mais vai nesse dia...

M., com sono...

John Denver passando por aqui, cantando um clássico...
Não, não passou de avião, caiu mesmo...
:(
Esse sou eu no Underweb!
:=)))



sábado, julho 27, 2002

Feijoada e meus vizinhos são um terror

Hoje eu e a Ju fomos pra mais uma comemoração gastronômica (acho que a 5º desde que eu me formei, e ainda tem mais umas 2 agendadas). No meio da sobremesa, a Karine, comédia como sempre, começa a contar que agora tem ilustres como vizinhos: a família Adams.
Pelo que eu me lembro, eram 4 pessoas, sendo que uma morreu recentemente. Dos três que ficaram, o mais velho teve um derrame e ainda meio torto e fala muito esquisito, em conseqüência - no meio das histórias esquisitas, é estranho cruzar com um cara como esse.

Os outros dois são mais novos, mas não jovens, um homem e uma mulher. A mulher todo vez que sobe erra de apartamento, apertando a campainha do 101 (que é o Karine) ao invés do 102 (sua própria casa). Quando alguém abre a porta, ela leva um pequeno susto e vai em direção ao apartamento certo. E isso todo dia!

O homem mais novo todo noite vai para o meio da rua, onde fica andando em círculos e fumando...Também tem uma mania muito esquisita de ficar tocando a campainha da casa da Karine de madrugada, pedindo cigarro.

Uma vez, tocaram a campainha, alta madrugada. Como só dá pra ver pelo olho mágico se a luz do corredor estiver acesa, a Karine perguntou quem era. Como não ouviu resposta, disse que só abriria a porta se a luz fosse acesa. Só escutou depois o som da porta do apartamento da frente se fechando. Isso era mais ou menos meia-noite. Já voltaram lá por volta das 3 da manhã também.

Comédia foi quando a moça que trabalha no apartamento da Karine tava subindo e a vizinha interceptou:
- Você trabalha no 101?
- É.
- Pois vai fazendo o café que eu subo já!

:PPPPP






Onde fica o universo?

Depois da formatura, voltei a ler outras coisas que não os livros necessários para a monografia. O primeiro escolhido foi O Pássaro Raro, do Jostein Gaarder. Num dos contos uma moça com cancêr começa a filosofar sobre a vida, o mundo, o universo. Aí eu lembrei de coisas que pensava há muito tempo e que parei porque me dava uma agonia terrível.
Antes do Big Bang tudo estava concentrado num ponto tão pequeno que uma cabeça de alfinete pesaria bilhões de toneladas, onde estava esse ponto? O que tinha em volta dele?
Depois da explosão, com o universo em constante expansão, onde ele estava? Se o universo é finito, porém sem fronteiras, como dizia o Einstein, como seria chegar ao seu fim?
Pensar sobre esse tipo de coisa me deixava maluco, ainda deixa...

M.

quinta-feira, julho 25, 2002

Música boa
Tio Frank Sinatra rolando na vitrola digital desde ontem. O que esse mafioso cantava não era brincadeira. Pelamordedeus.
Se alguém quiser ouvir o cara na melhor fase (na minha humilde opinião) procurem algo da época chamada The Columbia Years, que vai de 1943 até 1952.
Algumas de minhas favoritas: One for my baby, Time after time, You make me feel so young, Night and day(lógico!), You are love(numa versão ao vivo incontestavelmente linda) e I've got my love to keep me warm.

M.
A verdade é uma só: eu ainda não tinha ficado totalmente curado da gripe quando chega o pessoal da Re-Volt dizendo que a gente tinha que gravar uma música nossa pra seleção pro Ceará Music e zaz...
Aí o doente aqui passou os últimos 3 dias cantando, gravando a voz na demo em casa, ensaiando até alta madrugada (o da Bitten Blues foi massa!). Hoje passei a tarde no estúdio gravando as vozes pra essa música (a principal foi de take 1 mesmo, senão eu morria). Pra completar, ensaio até agora, meia-noite e meia.
Aí eu me acabo mesmo...

Molanda, sem voz e com sono, muito sono

quarta-feira, julho 24, 2002

Falar nisso, tem artigo meu, novo, lá.
Detonando o Fama!
Clica aqui e lê lá.

Fui
M.
Falex, the Alex, o monstro sagrado dos quadrinhos, está de volta ao Underweb.
O mundo vai sofrer mais um abalo sísmico!!!
Ahhhhhhhhh!
Bem-vindo de volta, mestre!
:)

terça-feira, julho 23, 2002

Nessas horas é que dá vontade de ter uma máquina digital. Passando hoje pela Pontes Vieira, eu e a Ju vimos uma rua, que acaba na Pontes Vieira na altura do Boi do Sertão, com um buraco gigantesco e a plaquinha em cima: Prefeito de Merda.
Comédia!

M.

domingo, julho 21, 2002

Música boa

Hoje é dia: rolou o novo da Kátia Freitas, Próximo; o primeiro da filha do Djavan, Flávia Virgínia, Livro-Mãe (aliás, eu baixei todo do site oficial mesmo); e agora o maravilhoso disco do George Harrison, All Things Must Pass.

Bom demais!

M.
Hoje foi um dia atípico, porém legal e não-legal.
Atípico porque eu nunca tinha ido num canil de pitbull. Aliás, nunca tinha ido em canil nenhum, mas nesse eu fui. A Ju e o Pedro tinha que fazer uns levantamentos por lá e eu fui de ajudante. Foi bem legal, apesar da angústia de ver a Ju brincando com aqueles cachorros "pequenininhos"... Mas ainda bem que num aconteceu nada. A parte não-legal foi a dor-de-cabeça dos infernos que eu peguei por conta do sol. Já num tava muito bem, aih baixei de vez. Passei a tarde no limiar da dor...
Mas a Ju cuidou de mim e passou. :))))

sábado, julho 20, 2002

Sou meio ruim pra essas coisas mas não teve jeito: a virose me pegou! E eu ainda fui ensaiar assim. Pelo menos não piorei.
Talvez por isso o blog esteja meio de greve (além de mim). Passo o dia inteiro em casa, com medo desse sol matador lá fora, somado à poeira entorpecente, causticante. Meu refúgio atual é minha cama. Durmo como há muito tempo não o fazia. Claro que tem horas que não dá mais. Aí é a hora de jogar CS (seus porras, me viciaram!!!). Aliás, Freud e Ranieri, sábado vai rolar???

:))))))))

M.

terça-feira, julho 16, 2002

Cês já tiveram torcicolo?
Putz...
Eu tive uma vez quando fazia a 4ª série. Todo dia a minha mãe me tirava do colégio pra umas sessões de gelo e infravermelho!
Esse ano já tive uma vez. Outra agora! Saco!!!

M.
Sábado-feira é dia mundial do sushi!!!
Caramba, não imaginava que realmente fosse tanta gente. Foi muito divertido, quase que o portal se abre e o pessoal da Caverna do Dragão volta, mas ainda não foi dessa vez.
Além das 21 pessoas que compunham a mesa, ainda cruzei com o João Luiz, o Gabriel e a Carol.
Até a Fanny foi!!!!!!!!

M.
"I'm so happy cause today I found my friends..."

sexta-feira, julho 12, 2002


A arte e o prazer da arte

Não sei se eu sei o que é arte! Não sei se a compreensão da arte passa pelos estágios que seriam mais óbvios, como a absorção da sensação do prazer, similaridade, identificação plena, asco, desejo e afins. Acho que arte é muito mais do que podemos dizer ou escrever. Seria algo como tentar pôr cheiro de banana da capa de uma revista (a Superinteressante já fez isso) - dá até pra fazer mas é algo meio inútil.
Descobri ontem que só nos anos 60 começaram a pôr blues em partitura, pelo simples motivo de que achavam que não dava pra pôr mesmo - é mais o lance do feeling que qualquer outra coisa. Digo isso agora porque todas as minhas tentativas de tirar um som decente no estilo a partir de uma partitura e/ou tablatura foram inúteis. Nas pouquíssimas vezes que funcionou foi mais sentimento que pentatônica. Pergunta se o B.B. King e o Muddy Waters usavam escalas pra fazer seus solos memoráveis. De jeito nenhum.
É aí que tá o negócio: arte, pra mim, deve antes tocar seu coração do que qualquer outra coisa. Por mais que você não entenda o que está sendo dito ali, dá pra gostar sim.
Ontem eu tava assistindo um canal alemão, prestando atenção nas notícias pra ver se me emocionava com alguma coisa. Mas foi inútil. :)))
Um dia, quem sabe, eu consigo!!!

M.


quarta-feira, julho 10, 2002


Pizza e Fábrica de almas

O Tio Joaquim falou aqui sobre a Cantina do Padre (agora do Frade). Bons tempos aqueles, quando um monte de marmanjo saía das aulas da Cultura Britânica e iam comer (muita) pizza no tal local. Quando estávamos bem acomodados, esperando a pizza, começavam as discussões.
Uma das mais clássicas - se não me engano, formulado pelo nosso amigo Ciro - era a seguinte: levando-se em consideração que a alma de um ser humano é energia pura, portanto não se acaba, ela vai pra algum lugar enquanto espera a oportunidade de reencarnar em outro corpo (lembrem-se que isso parte do princípio de que a reencarnação existe). Se a população da Terra veio crescendo sensivelmente com o passar do tempo, é inevitável a pergunta: existe uma fábrica de almas, para gerar uma produção para abastecer os novos seres? Ou as almas, em seu suposto número finito, dividem-se, a fim de habitar esses novos corpos? Essas pessoas seriam apenas um pouco do que as outras são? Ou as almas, divididas, teriam a mesma carga espiritual daquelas anteriores?
Outra pizza, por favor!

M.

segunda-feira, julho 08, 2002


Futuro e deja-vu

Não sei se eu é que sou meio doido ou se as coisas podem acontecer assim mesmo. Todo me aparecem na mente visões do meu futuro e das pessoas que me cercam. Arrisco a dizer que algumas dessas coisas já teimaram em acontecer, para o bem ou para o mal, mas o fato é que muito do que eu penso se concretiza. Por um lado, isso não é motivo para eu me entristecer: eu penso muita coisa boa a respeito do futuro. Por outro, eu torço para que não aconteça, apesar de certas coisas serem mais fortes e previsíveis do que imagina a minha vã filosofia.
Às vezes fico pensando se não tem nada de deja-vu nisso tudo. Aliás, se for, é um assunto pra ser bem pensado e desvendado, porque eu não faço a mínima idéia de como isso pode ocorrer. Lembro-me como se fosse hoje de um dia eu que eu estava agachado do lado da estantes dos meus lp´s (não sei fazendo o que). De repente, aquela sensação esquisitíssima de que eu já tinha visto aquilo, não sei quando, não sei onde. Até onde eu lembro, essa foi a primeira vez que isso me aconteceu. Nessa hora eu devo ter ficado meio louco, mas não devo também ter questionado muita coisa. O problema era quando acontecia depois, quando eu já estava mais velho: eu tinha plena certeza de que aquilo nunca tinha me acontecido antes. Absoluta certeza.
E aí?

M.

Momento Re-Volt
Agora é oficial: o cantor/guitarrista Davi Fernandes não está mais na banda - entrou para O Surto! Boa sorte pra ele (mas que aquela banda é ruim, é, oh!)

sábado, julho 06, 2002

Cada uma que a gente escuta...
Dia desses tava na casa de um amigão meu, fumante inveterado, quando ele pega (mais) um cigarro. Abre o isqueiro e, antes de acender o troço propriamente dito, queima um pouco o filtro, localizado no outro lado (hehehe). Obviamente, eu perguntei o porquê daquilo, ao que ele respondeu:
- É pra evitar que alguns detritos presentes no filtro entrem no meu pulmão e me faça mal!!!

Ah, bom!!!

quinta-feira, julho 04, 2002

Vício do momento: clica aqui pra ver.
Não perdam!!!

M.
Tem um monte de bandas/artistas que passaram pela história da música mas não passaram lá em casa. Óbvio que eu não poderia escutar tudo que existe por aí, mas tem uma porção que gente que a crítica adora que nunca passei perto de ouvir. Nem mesmo com o advento da internet - muitas vezes eu esquecia o que procurar.
Umas delas, que por sinal tá rolando agora aqui no meu fone-de-ouvido, é o Flaming Lips. Maravilhosa essa daqui: Race for the prize, faixa que abre o álbum The Soft Bulletin.

Depois tem mais sessão desconhecidas!

M.

terça-feira, julho 02, 2002

Foi mal aí, mas eu não gosto do Rivaldo, pelo menos na Seleção. Ele um cara super-mimado. Se alguém já fez um gol antes dele na partida, ele não desiste antes de fazer um também. Egoísta. Mimado. Como diria meu amigo Giuseppe, ele é um autômato, com somente duas funções pré-programadas: ou ele pega a boa e corre, ou ele pega a bola e chuta.
Senão, vejamos: o primeiro gol do Brasil na Copa veio de um erro de Rivaldo, que não conseguiu pôr a bola pra dentro do gol, e do Kahn Kahn, que bateu roupa! No segundo gol, ele deu um corta-luz genial, mas se você prestar bastante atenção nos milhões de replays que vão passar o mês inteiro, vai ver que ele deixou a bola passar pro Cascão, mas ficou nitidamente esperando a bola de volta pra fazer o gol. Podem ver a cara de ansiedade do rapaz, que deve ter ficado puto porque o Lazário fez 2 gols e ele nenhum! Bem-feito!

M.
Mundo estranho, esse. No meio da euforia da Copa, os preços sobem, o Chico Xavier morre e ninguém parece dar conta disso. A Globo começa a transmissão do "pouso" do avião que trouxe a delegação brasileira. O pouso veio entre aspas porque o pobre narrador teve que ficar enrolando uns 40 minutos, no mínimo, enquanto o avião, devidamente decorado, dava voltas por Brasília.
Torci pra que isso não acontecesse, mas não teve jeito: quando o avião pousou, soltam a vinhetinha "Brasil" enquanto o narrador empolgado, tal qual gol em final de copa, grita empolgado, que "a taça está entre nós". Hada patiêntia meu deu do téu!!!!

segunda-feira, julho 01, 2002

Ah, o Brasil ganhou. Agora todos nós vamos ter que agüentar o Felipão jogando na cara de todo mundo. Heheheheheh. Pior pro Romário, que achava que a seleção dependia dele assim como a França (aquela, da 1ª fase), dependia do carequinha...

:)

M.
Cidade dos Sonhos é um filmaço. Tirando o fato de que o título em português entrega boa parte da coisa (talvez fosse melhor nem dizer isso, mas já foi), que presente poder assistir coisas do tipo, principalmente sabendo que veio dos EUA, pátria-mãe de filmes bobos. Depois do filme, um ótimo papo, capuccino na medida e tudo o mais...

Ah, agora que eu descobri que quando você assiste a versão "ao contrário" do Amnésia (outro título traduzido erroneamente - aliás leia aqui o artigo do Marchioro sobre o assunto) todas as cenas em preto-e-branco estão em seqüência, e não intercaladas com as cenas em colorido. Muito legal. Mas só vale depois de assistir do jeito "normal" umas duas vezes...

M.