quarta-feira, fevereiro 05, 2003

Eu sempre gostei de samba. Algumas das primeiras capas de disco de que me lembro são o disco do Cartola (o II, de 1972)


, que contém maravilhas como O mundo é um moinho, Sala de recepção, Preciso me encontrar, Aconteceu, As rosas não falam, Ensaboa e Cordas de aço, entre outras, e o disco do Paulinho da Viola de 1971, aquele de Para um amor no Recife e O acaso não tem pressa.




Talvez por conseqüência, não sei, eu gosto (ou gostava) de samba-enredo. Mas eu gostava daqueles antigos, das décadas de 70, começo de 80. Acho que a última grande leva foi a de 1988, quando o tema era os 100 anos de Libertação dos Escravos. De lá pra cá, excetuando-se raríssimos casos, a coisa desandou. São os sambas mais insossos que já escutei na minha vida. As melodias são sem pé nem cabeça, parecem que não tem fim. As letras, bah, são um caso à parte. São um monte de palavras soltas, sem sentido aparente, muitas vezes usando apenas termos básicos a respeito do tema em questão.
Resumindo, um saco.

M, que esse ano não vai assistir aos desfiles...

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial